♥ Lady Leitura ♥

domingo, 26 de maio de 2013

♥ Pollyanna ♥


Miss Polly Harrington é uma mulher fria e severa, e tudo muda quando seu cunhado morre e ela se encarrega de cuidar de sua apaixonante filha de 11 anos, Pollyanna. Isto não lhe alegra, e, para ela, Pollyanna era um mero dever a ser cumprido. Ah, se ela soubesse tudo o que aquele "dever" iria reservar...

Pollyanna é uma criança curiosa, esperta e extremamente otimista. E parte disso se deve ao "jogo do contente", que consiste em analisar as coisas ruins sob um novo ângulo, procurando motivos para se contentar. Tudo começou quando a menina queria uma boneca. Ao invés disso, recebeu um par de muletas. Mas o pai a fez repensar: por que não se alegrar por NÃO precisar das muletas? E assim Pollyanna se tornou uma jogadora voraz. E não satisfeita em jogá-lo sozinha, ela socializa com as pessoas, ensinando-as a exercitar o otimismo.

E nem a rigidez de Miss Polly foi páreo para a protagonista... Pouco a pouco, a criança sensibiliza a tia e desvenda o passado que a deixou anestesiada.

O livro é de uma doçura inatingível. É comovente a capacidade de uma garota de pouca idade transformar as pessoas que conhece, com simples gestos e palavras. Nos transmite uma lição inesquecível. Afinal, quantas vezes perdemos tempo com lamúrias, quando há coisas mais produtivas a serem feitas?

Que tal praticar o jogo do contente a partir de agora?

"-(...)Para dizer a verdade, gostaria de poder receitá-la, como se fosse uma caixa de comprimidos, embora se existissem muitas iguais a ela neste mundo, você e eu talvez tivéssemos de fazer outra coisa para ganhar a vida-sorriu o médico, apanhando as rédeas e subindo em sua charrete." (P. 93)


 


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